Muitas coisas na
natureza acontecem para atrair animais polinizadores. Os movimentos
dos agentes polinizadores contribuem para a oportunidade de
recombinação genética com uma população dispersa de plantas. As
flores atraem os animais através de suas cores atrativas e aromas.
A polinização é o
caminho que o pólen realiza para que ocorra a fecundação e os
polinizadores são responsáveis por fornecer esse serviço para uma
gama de ecossistema terrestres, independentemente do maior ou menor
grau de humanização que possam incorporar. Podendo ser feita por
autofecundação, quando o grão de pólen não atinge o seu estigma,
ou seja, as flores rejeitam seu próprio pólen, como por exemplo a
ervilha que são capazes de serem fecundadas antes mesmo de a flor se
abrir. Existe também a polinização cruzada, quando ocorre de uma
flor para outra em plantas diferentes, constituindo uma importante
adaptação evolutiva das plantas, possibilitando novas combinações
de fatores hereditários e aumentando a produção de frutos e
sementes.
Os vegetais são
polinizados por agentes polinizadores, estimando-se que 73% Estima-se
que aproximadamente 73% das espécies vegetais cultivadas no mundo
sejam polinizadas por alguma espécie de abelha, 19% por moscas, 6,5%
por morcegos, 5% por vespas, 5% por besouros, 4% por pássaros e 4%
por borboletas e mariposas. Desses grupos as abelhas são os
principais, pois que levam em seus pelos o pólen das flores que tem
sua importância para o desenvolvimento das colmeias devido ser rico
em proteínas, garantindo assim o desenvolvimento da família e
perpetuação da espécie vegetal.
A
polinização é um dos mais importantes benefícios das abelhas para
a humanidade no que diz respeito a sua eficácia quanto aos
benefícios gerados aos ecossistemas silvestres e agrícolas.
No
Brasil, os serviços de polinização têm sido pouco valorizados e
estudados, dando mais importância a produção de produtos
agroquímicos, variedades nas técnicas de cultivo e no equilíbrio
ecológico isoladamente, sendo que tudo isso interfere no processo de
polinização das plantas, perpetuação das matas e florestas,
produção de frutos e sementes. Já em outros países, esse assunto
é considerado um fator de produção agrícola ou manutenção de
ecossistemas silvestres.
Contudo,
isso não ocorre quando há deficiência no processo, dificultando
assim a variabilidade genética entre os vegetais. A
ação humana na biosfera alterou extremamente os ecossistemas,
fazendo com que haja uma quebra de desempenho nos processos de
nidação, além disso a diminuição das espécies desses animais
que se alimentam de frutos e sementes, colocando em risco todo o
bioma em que vivem.
Logo,
faz-se necessário pesquisas mais elaboradas no ramo que abordem a
real importância que a polinização traz no setor econômico tanto
no sistema agrícola quanto no sistema natural. Além disso, é
importante ser feita uma avaliação da verdadeira eficácia desses
métodos e desenvolver técnicas de promoção de conservação,
diversidade e manejo desses polinizadores e das áreas naturais
otimizando esse serviço prestado a todos os ecossistemas terrestres.
Essas iniciativas servirão também como esclarecimento para a
população em geral sobre o papel e importância polinização para
os sistemas agrícolas e silvestres, focando nos agricultores,
apicultores, profissionais das ciências agrárias, técnicos em
geral, extensionistas, ONGs, formadores de políticas públicas e
tomadores de decisões.
BIBLIOGRAFIA
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DE PROGRAMAS RACIONAIS DE POLINIZAÇÃO EM ÁREAS AGRÍCOLAS.
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