quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Tecido Nervoso

O tecido nervoso tem origem ectodérmica e forma um dos sistemas importantes na coordenação das funções do diferentes órgãos: o sistema nervoso. O outro sistema que, juntamente com o sistema nervoso, participa da regulação e integração das funções orgânicas é o sistema endócrino, do qual fazem parte as glândulas produtoras de hormônios. O efeito do sistema endócrino é lento, porém duradouro, constratando com o efeito do sistema nervoso, que é rápido e de curta duração.

Curiosidade

CÉLULAS QUE NÃO SE RENOVAM 

 


As células do sangue, assim como as do tecido epitelial, tem curto período e estão constantemente sendo repostas pelo organismo.

Existem, no entanto, células que tem longo período de vida e que, se forem danificadas ou mortas, não mais serão repostas pelo organismo. Essas células são denominadas células permanentes e, uma vez formadas no embrião, não aumentam em número no adulto. Fazem parte desse grupo as células do tecido muscular cardíaco e os neurônios. Essas células permanentes ocorrem necessariamente em locais protegidos do corpo.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

LASERTERAPIA NO PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO



Artigo:

AVALIAÇÃO HISTOLÓGICA DA LASERTERAPIA DE BAIXA INTENSIDADE NA CICATRIZAÇÃO DE TECIDO EPITELIAL, CONJUNTIVO E ÓSSEO: ESTUDO EXPERIMENTAL EM RATOS.




http://contabeis.up.com.br/painelgpa/uploads/imagens/files/Odontologia/artigo_Ulbrich_et_al_2007.pdf

Esse artigo trata de uma avaliação histológica no processo de cicatrização dos tecidos epitelial, conjuntivo e ósseo submetidos a uma metodologia onde foram realizadas aplicações de laser de baixa intensidade. A experiência foi realizada em ratos e o resultado satisfatório, pois a cicatrização nos tecidos epiteliais e conjuntivo mostraram renovação celular constante durante o período de irradiação e no tecido ósseo houve reparação óssea dentro dos padrões de normalidade.


quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Células tronco



As células-tronco  são células com capacidade de renovação através da mitose e podem originar tipos especializados de células, que formam os diferentes tecidos do corpo humano. As células-tronco embrionárias têm a capacidade de se diferenciar em diversos tipos celulares, como tecido sanguíneo, ósseo, muscular, epitelial, etc. Nos organismos adultos, as células-tronco tema função de reparar os danos celulares do organismo.
A utilização dessas células com fins terapêuticos tem se tornado cada vez mais promissora, principalmente para pessoas com doenças degenerativas e com danos ao sistema nervoso. Também são muito úteis no combate às doenças cardiovasculares, neurodegererativas, mal de Parkinson, diabetes juvenil e lesões na medula.

Células-tronco embrionárias

São células derivadas da massa celular interna do blastócito, que é um embrião formado aproximadamente 5 dias após a fecundação. Essas células contêm uma grande capacidade de diferenciação, podendo dar origem a todos os tecidos do corpo, quando recebem o estímulo necessário. São classificadas como totipotentes ou pluripotentes.
Células-tronco Totipotentes: Podem produzir, além das células embrionárias, células da placenta e dos anexos embrionários.
Células-tronco Pluripotentes: Podem produzir células de todos os tecidos embrionários, exceto células extra-embrionárias.

Células-tronco adultas

São células presente no organismo e com grande capacidade de diferenciação. Essas células trabalham para reparar danos e repor células do organismo. Como células-tronco adultas podemos citar a medula óssea, fígado, cordão umbilical, etc. Essas células podem ser colhidas tanto em adultos como em crianças.
As terapias com células-tronco adultas têm obtido resultados muito satisfatórios, principalmente entre diabéticos, pessoas com lesões na medula e com mal de Parkinson.
Células-tronco Multipotentes: Essas células podem produzir apenas uma linhagem celular. Por exemplo: as células hematopoiéticas são capazes de produzir apenas células do tecido sanguíneo (hemácias, linfócitos e plaquetas).
Células-tronco Unipotentes: Produzem apenas um tipo celular, mas possuem grande capacidade de renovação.

Lei de Biossegurança

A lei de biossegurança foi aprovada em março de 2005, e permite o uso de células-tronco para pesquisas com fins terapêuticos. Para a utilização das células-tronco embrionárias, os pais precisam autorizar a utilização dos embriões que estão há muito tempo congelados (mais de três anos) e que não serão mais utilizados para inseminação artificial e que seriam descartados pelo laboratório. Esses embriões devem ter sido congelados em até 5 dias depois da fecundação.
Essa lei não permite a utilização de embriões para a clonagem terapêutica, que consiste na retirada no núcleo do óvulo e inserção de um núcleo de outra linhagem celular. Essa mistura de células dá origem ao blastocisto com células-tronco para o tecido desejado.
Algumas cirurgias com resultados de sucesso utilizando células-tronco embrionárias foram divulgadas em muitos meios científicos, aumentando a esperança de muitas pessoas que sofreram acidentes ou são portadoras de determinados tipos de doenças.

 Fonte: http://www.infoescola.com/citologia/celulas-tronco/

Diferença entre inseminação artificial e fertilização in vitro


A inseminação intra-uterina consiste em estimular a ovulação  da mulher através de um tratamento hormonal e depois transferir o sêmen (líquido que contém os espermatozoides) previamente colhido e trabalhado em laboratório para a cavidade uterina no momento da ovulação. Com esta técnica, a fecundação ocorre espontaneamente dentro do organismo materno. É um método mais barato e tem um índice de gravidez de cerca de 15%.
A fertilização in vitro (conhecida como FIV), por sua vez, induz uma produção múltipla de óvulos da mulher com altas doses de hormônios. Em seguida, os óvulos são colhidos em uma clínica (sob anestesia) antes da ovulação propriamente dita ocorrer e fertilizados em laboratório com os espermatozoides selecionados. Alguns dias depois é feita a transferência de embriões para a cavidade uterina. Este é um tratamento bem mais caro do que a inseminação, mas obtém taxas de sucesso em torno de 40%, dependendo da idade da mulher.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Os gêmeos


Na espécie humana, um parto de gêmeos ocorre em cada 88 nascimentos. Cerca de 75% dos casos de gêmeos ocorrem como resultado da eliminação de mais de um ovócito do ovário da mãe, e cada um deles é fecundado por um espermatozóide. São chamados de gêmeos bivitelinos ou fraternos. Por serem provenientes de óvulos e espermatozóides diferentes, o patrimônio genético deles é diferente, podendo ou não ser do mesmo sexo. Os restantes dos 25% dos casos trata-se de gêmeos univitelinos ou idênticos. Esses gêmeos tem o mesmo patrimônio genético e, portanto, são sempre do mesmo sexo.

O desenvolvimento embrionário das aves


A fecundação em aves é interna. O termo ovo pode ser empregado para todo o conjunto de casca, clara e gema ou, então, ser empregado no seu sentido estritamente embriológico: óvulo fecundado ou zigoto. No caso das aves, o óvulo corresponde somente à gema.
Nas galinhas, o óvulo é liberado dos ovários e penetra no oviduto, onde poderá ser fecundado pleo espermatozóide. O desenvolvimento embrionário inicia-se no oviduto.
O ovo em desenvolvimento, quando ainda está na porção anterior do oviduto, é envolto por um albúmen denso, secretado por células glandulares da parede desse órgão e que serve de alimento para o embrião. Nessa região, além das glândulas, há pregas espiraladas que determinam a rotação do ovo quando ele passa por aí. Isso faz com que o albúmen envolva intimamente a gema e forme, de cada lado, a corda enrodilhada mais opaca denominada chalaza. Mais posteriormente, no oviduto, é novamente adicionado albúmen a essa estrutura, só que esse albúmen é menos consistente. Uma película elástica é acrescentada ao redor de toda a clara. Na porção terminal é secretada a casca calcária porosa, formada por carbonos e fosfatos de cálcio e magnésio.
O tempo de permanência do ovo em desenvolvimento dentro do oviduto é de cerca de 24 horas, no caso das galinhas. Quando o ovo é posto, o embrião já está no final da segmentação. Após um período de incubação de 21 dias a 37,5º C, ocorre a eclosão.

A Gastrulação por invaginação


O início desse processo se deve à contração do anel de microfilamentos existente no citoplasma dos macrômeros, próximo à superfície externa das células do pólo vegetativo.
O prosseguimento da invaginação parece ser consequência da rápida proliferação dos micrômeros, que acabam por "empurrar" os macrômeros para o interior da blastocele. Esta desaparece ao final da gastrulação. Vale lembrar que a velocidade de divisão celular nesses casos está relacionada com a quantidade de vitelo existente nas células: os micrômeros dividem-se mais rapidamente que os macrômeros, pois possuem menos vitelo.

Referência: LOPES, Sônia Godoy Bueno Carvalho. BIO. Introdução à Biologia e origem da vida, citologia, reprodução e embriologia, histologia. Vol. 1. 5ª ed. Editora Saraiva. São Paulo, 1999.