quinta-feira, 24 de outubro de 2013
Tecido Nervoso
Curiosidade
CÉLULAS QUE NÃO SE RENOVAM
As células do sangue, assim como as do tecido epitelial, tem curto período e estão constantemente sendo repostas pelo organismo.
Existem, no entanto, células que tem longo período de vida e que, se forem danificadas ou mortas, não mais serão repostas pelo organismo. Essas células são denominadas células permanentes e, uma vez formadas no embrião, não aumentam em número no adulto. Fazem parte desse grupo as células do tecido muscular cardíaco e os neurônios. Essas células permanentes ocorrem necessariamente em locais protegidos do corpo.
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
LASERTERAPIA NO PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO
Artigo:
AVALIAÇÃO HISTOLÓGICA DA
LASERTERAPIA DE BAIXA INTENSIDADE NA CICATRIZAÇÃO DE TECIDO EPITELIAL,
CONJUNTIVO E ÓSSEO: ESTUDO EXPERIMENTAL EM RATOS.
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http://contabeis.up.com.br/painelgpa/uploads/imagens/files/Odontologia/artigo_Ulbrich_et_al_2007.pdf
Esse artigo trata de uma
avaliação histológica no processo de cicatrização dos tecidos epitelial,
conjuntivo e ósseo submetidos a uma metodologia onde foram realizadas
aplicações de laser de baixa intensidade. A experiência foi realizada em ratos
e o resultado satisfatório, pois a cicatrização nos tecidos epiteliais e
conjuntivo mostraram renovação celular constante durante o período de
irradiação e no tecido ósseo houve reparação óssea dentro dos padrões de
normalidade.
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
Células tronco
As células-tronco são células com capacidade de renovação através da mitose e podem originar tipos especializados de células, que formam os diferentes tecidos do corpo humano.
As células-tronco embrionárias têm a capacidade de se diferenciar em diversos tipos celulares, como tecido sanguíneo, ósseo, muscular, epitelial, etc. Nos organismos adultos, as células-tronco tema função de reparar os danos celulares do organismo.
A utilização dessas células com fins terapêuticos tem se tornado cada vez mais promissora, principalmente para pessoas com doenças degenerativas e com danos ao sistema nervoso. Também são muito úteis no combate às doenças cardiovasculares, neurodegererativas, mal de Parkinson, diabetes juvenil e lesões na medula.
Células-tronco Totipotentes: Podem produzir, além das células embrionárias, células da placenta e dos anexos embrionários.
Células-tronco Pluripotentes: Podem produzir células de todos os tecidos embrionários, exceto células extra-embrionárias.
As terapias com células-tronco adultas têm obtido resultados muito satisfatórios, principalmente entre diabéticos, pessoas com lesões na medula e com mal de Parkinson.
Células-tronco Multipotentes: Essas células podem produzir apenas uma linhagem celular. Por exemplo: as células hematopoiéticas são capazes de produzir apenas células do tecido sanguíneo (hemácias, linfócitos e plaquetas).
Células-tronco Unipotentes: Produzem apenas um tipo celular, mas possuem grande capacidade de renovação.
Essa lei não permite a utilização de embriões para a clonagem terapêutica, que consiste na retirada no núcleo do óvulo e inserção de um núcleo de outra linhagem celular. Essa mistura de células dá origem ao blastocisto com células-tronco para o tecido desejado.
Algumas cirurgias com resultados de sucesso utilizando células-tronco embrionárias foram divulgadas em muitos meios científicos, aumentando a esperança de muitas pessoas que sofreram acidentes ou são portadoras de determinados tipos de doenças.
Fonte: http://www.infoescola.com/citologia/celulas-tronco/
A utilização dessas células com fins terapêuticos tem se tornado cada vez mais promissora, principalmente para pessoas com doenças degenerativas e com danos ao sistema nervoso. Também são muito úteis no combate às doenças cardiovasculares, neurodegererativas, mal de Parkinson, diabetes juvenil e lesões na medula.
Células-tronco embrionárias
São células derivadas da massa celular interna do blastócito, que é um embrião formado aproximadamente 5 dias após a fecundação. Essas células contêm uma grande capacidade de diferenciação, podendo dar origem a todos os tecidos do corpo, quando recebem o estímulo necessário. São classificadas como totipotentes ou pluripotentes.Células-tronco Totipotentes: Podem produzir, além das células embrionárias, células da placenta e dos anexos embrionários.
Células-tronco Pluripotentes: Podem produzir células de todos os tecidos embrionários, exceto células extra-embrionárias.
Células-tronco adultas
São células presente no organismo e com grande capacidade de diferenciação. Essas células trabalham para reparar danos e repor células do organismo. Como células-tronco adultas podemos citar a medula óssea, fígado, cordão umbilical, etc. Essas células podem ser colhidas tanto em adultos como em crianças.As terapias com células-tronco adultas têm obtido resultados muito satisfatórios, principalmente entre diabéticos, pessoas com lesões na medula e com mal de Parkinson.
Células-tronco Multipotentes: Essas células podem produzir apenas uma linhagem celular. Por exemplo: as células hematopoiéticas são capazes de produzir apenas células do tecido sanguíneo (hemácias, linfócitos e plaquetas).
Células-tronco Unipotentes: Produzem apenas um tipo celular, mas possuem grande capacidade de renovação.
Lei de Biossegurança
A lei de biossegurança foi aprovada em março de 2005, e permite o uso de células-tronco para pesquisas com fins terapêuticos. Para a utilização das células-tronco embrionárias, os pais precisam autorizar a utilização dos embriões que estão há muito tempo congelados (mais de três anos) e que não serão mais utilizados para inseminação artificial e que seriam descartados pelo laboratório. Esses embriões devem ter sido congelados em até 5 dias depois da fecundação.Essa lei não permite a utilização de embriões para a clonagem terapêutica, que consiste na retirada no núcleo do óvulo e inserção de um núcleo de outra linhagem celular. Essa mistura de células dá origem ao blastocisto com células-tronco para o tecido desejado.
Algumas cirurgias com resultados de sucesso utilizando células-tronco embrionárias foram divulgadas em muitos meios científicos, aumentando a esperança de muitas pessoas que sofreram acidentes ou são portadoras de determinados tipos de doenças.
Fonte: http://www.infoescola.com/citologia/celulas-tronco/
Diferença entre inseminação artificial e fertilização in vitro
A inseminação intra-uterina consiste em estimular a ovulação da mulher através de um tratamento hormonal e depois transferir o sêmen (líquido que contém os espermatozoides) previamente colhido e trabalhado em laboratório para a cavidade uterina no momento da ovulação. Com esta técnica, a fecundação ocorre espontaneamente dentro do organismo materno. É um método mais barato e tem um índice de gravidez de cerca de 15%.
A fertilização in vitro (conhecida como FIV), por sua vez, induz uma produção múltipla de óvulos da mulher com altas doses de hormônios. Em seguida, os óvulos são colhidos em uma clínica (sob anestesia) antes da ovulação propriamente dita ocorrer e fertilizados em laboratório com os espermatozoides selecionados. Alguns dias depois é feita a transferência de embriões para a cavidade uterina. Este é um tratamento bem mais caro do que a inseminação, mas obtém taxas de sucesso em torno de 40%, dependendo da idade da mulher.
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
Os gêmeos
Na espécie humana, um parto de gêmeos ocorre em cada 88 nascimentos. Cerca de 75% dos casos de gêmeos ocorrem como resultado da eliminação de mais de um ovócito do ovário da mãe, e cada um deles é fecundado por um espermatozóide. São chamados de gêmeos bivitelinos ou fraternos. Por serem provenientes de óvulos e espermatozóides diferentes, o patrimônio genético deles é diferente, podendo ou não ser do mesmo sexo. Os restantes dos 25% dos casos trata-se de gêmeos univitelinos ou idênticos. Esses gêmeos tem o mesmo patrimônio genético e, portanto, são sempre do mesmo sexo.
O desenvolvimento embrionário das aves
Nas galinhas, o óvulo é liberado dos ovários e penetra no oviduto, onde poderá ser fecundado pleo espermatozóide. O desenvolvimento embrionário inicia-se no oviduto.
O ovo em desenvolvimento, quando ainda está na porção anterior do oviduto, é envolto por um albúmen denso, secretado por células glandulares da parede desse órgão e que serve de alimento para o embrião. Nessa região, além das glândulas, há pregas espiraladas que determinam a rotação do ovo quando ele passa por aí. Isso faz com que o albúmen envolva intimamente a gema e forme, de cada lado, a corda enrodilhada mais opaca denominada chalaza. Mais posteriormente, no oviduto, é novamente adicionado albúmen a essa estrutura, só que esse albúmen é menos consistente. Uma película elástica é acrescentada ao redor de toda a clara. Na porção terminal é secretada a casca calcária porosa, formada por carbonos e fosfatos de cálcio e magnésio.
O tempo de permanência do ovo em desenvolvimento dentro do oviduto é de cerca de 24 horas, no caso das galinhas. Quando o ovo é posto, o embrião já está no final da segmentação. Após um período de incubação de 21 dias a 37,5º C, ocorre a eclosão.
A Gastrulação por invaginação
O início desse processo se deve à contração do anel de microfilamentos existente no citoplasma dos macrômeros, próximo à superfície externa das células do pólo vegetativo.
O prosseguimento da invaginação parece ser consequência da rápida proliferação dos micrômeros, que acabam por "empurrar" os macrômeros para o interior da blastocele. Esta desaparece ao final da gastrulação. Vale lembrar que a velocidade de divisão celular nesses casos está relacionada com a quantidade de vitelo existente nas células: os micrômeros dividem-se mais rapidamente que os macrômeros, pois possuem menos vitelo.
Referência: LOPES, Sônia Godoy Bueno Carvalho. BIO. Introdução à Biologia e origem da vida, citologia, reprodução e embriologia, histologia. Vol. 1. 5ª ed. Editora Saraiva. São Paulo, 1999.
quarta-feira, 19 de junho de 2013
CICLO DE KREBS
O ciclo de Krebs, também chamado de ciclo do ácido cítrico, ou ciclo do ácido tricarboxílico,
é uma das fases da respiração celular descoberta pelo bioquímico Hans
Adolf Krebs, no ano de 1938. Essa fase da respiração ocorre na matriz
mitocondrial e é considerada uma rota anfibólica, catabólica e
anabólica.
No ciclo de Krebs, o ácido pirúvico (C3H4O3)
proveniente da glicólise sofre uma descarboxilação oxidativa pela ação
da enzima piruvato desidrogenase, existente no interior das mitocôndrias
dos seres eucariontes, e reage com a coenzima A (CoA). O resultado dessa reação é a produção de acetilcoenzima A (acetilCoA) e de uma molécula de gás carbônico (CO2). Em seguida, o acetilCoA reage com o oxaloacetato, ou ácido oxalacético, liberando a molécula de coenzima A, que não permanece no ciclo, formando ácido cítrico.
Depois de formar o ácido cítrico, haverá uma sequência de oito reações
onde ocorrerá a liberação de duas moléculas de gás carbônico, elétrons e
íons H+. Ao final das reações, o ácido oxalacético é
restaurado e devolvido à matriz mitocondrial, onde estará pronto para se
unir a outra molécula de acetilCoA e recomeçar o ciclo.
Os elétrons e íons H+ que foram liberados nas reações são apreendidos por moléculas de NAD, que se convertem em moléculas de NADH, e também pelo FAD (dinucleotídeo de flavina-adenina), outro aceptor de elétrons.
No ciclo de Krebs, a energia liberada em uma das etapas forma, a partir do GDP (difosfato de guanosina) e de um grupo fosfato inorgânico (Pi), uma molécula de GTP (trifosfato de guanosina) que difere do ATP apenas por conter a guanina como base nitrogenada ao invés da adenina. O GTP é o responsável por fornecer a energia necessária a alguns processos celulares, como a síntese de proteínas.
Podemos concluir que o ciclo de Krebs é uma reação catabólica porque promove a oxidação do acetilCoA, a duas moléculas de CO2, e conserva parte da energia livre dessa reação na forma de coenzimas reduzidas, que serão utilizadas na produção de ATP na fosforilação oxidativa, a última etapa da respiração celular.
O ciclo de Krebs também tem função anabólica, sendo por isso classificado como um ciclo anfibólico.
Para que esse ciclo tenha, ao mesmo tempo, a função anabólica e
catabólica, as concentrações dos compostos intermediários formados são
mantidas e controladas através de um complexo sistema de reações
auxiliares que chamamos de reações anapleróticas. Um exemplo de reação
anaplerótica é a carboxilação de piruvato para se obter oxalacetato,
catalisado pela enzima piruvato carboxilase.
terça-feira, 11 de junho de 2013
MANTEIGA X MARGARINA
O que é mais saudável: manteiga ou margarina? a manteiga é derivada da gordura do leite e, por isso, tem origem animal. Já a margarina é obtida por meio da hidrogenação parcial de óleos vegetais.
A margarina era feita a partir da hidrogenação de óleos vegetais, ricas em gorduras trans. Como foram descobertos os males associados à esse tipo de gordura, a indústria modificou a composição da margarina adicionando gorduras interestificadas, que também não são ideais, já que podem aumentar os níveis de glicose no sangue e contribuir para o aumento do colesterol ruim (LDL). Além disso, esse tipo de gordura é estranha ao organismo que não consegue metabolizá-la apropriadamente. Por isso, mesmo as versões de margarina light ou enriquecidas com cálcio e ômega 3 devem ser evitadas.
A manteiga, por ser derivada do leite, possui níveis de colesterol e de gorduras saturadas, e tem, sim, um valor calórico considerável. No entanto, se consumida com moderação, faz bem à saúde.
A manteiga é naturalmente rica em ômega 6, que é um ácido graxo essencial para o bom funcionamento do organismo, combatendo o colesterol ruim e os altos níveis de glicose no sangue. Também auxilia na absorção de alguns nutrientes importantes, como as vitaminas A, B, E e K. Além disso, o organismo reconhece a gordura da manteiga como natural e consegue metabolizá-la. O ideal é consumir duas colheres de chá de manteiga por dia. Se não houver exageros, a manteiga não compromete a dieta e faz até bem à saúde.
sexta-feira, 7 de junho de 2013
O excessivo consumo de álcool
São aquelas que contêm, na sua composição, álcool etílico que,
pode derivar da fermentação, como acontece no vinho na cerveja, ou da destilação,
como acontece no whisky, gim, licores e na vodka.
A quantidade de álcool presente numa bebida é determinante para o grau de álcool no sangue. Uma Cerveja tem uma graduação de 5º, meia garrafa de vinho tem 11º e um whisky 40º. Isso poderá corresponder mais ou menos a 7, 35 e 15 gramas de álcool no sangue, pois apesar da maior graduação, a quantidade ingerida também vai influir na quantidade de álcool presente no sangue.
A quantidade de álcool presente numa bebida é determinante para o grau de álcool no sangue. Uma Cerveja tem uma graduação de 5º, meia garrafa de vinho tem 11º e um whisky 40º. Isso poderá corresponder mais ou menos a 7, 35 e 15 gramas de álcool no sangue, pois apesar da maior graduação, a quantidade ingerida também vai influir na quantidade de álcool presente no sangue.
Considera-se aceitável o consumo de 16 - 20 gramas de álcool por dia.
Após ser ingerido, o álcool, é absorvido no intestino e entra na corrente sanguínea. A absorção dá-se 5 a 15 minutos depois da ingestão se não há alimentos no estômago e 30 a 60 minutos depois da ingestão se for ingerido durante a refeição. Uma vez na corrente sanguínea o álcool passa pelo fígado onde é metabolizado. O fígado é capaz de destruir 24 gramas de álcool por dia. O álcool não metabolizado pode por mecanismos variados, afetar alguns órgão do corpo humano. Essa agressão irá depender de vários fatores:
1 - da
quantidade ingerida;
2 - do teor alcoólico da bebida;
3 - da facilidade de absorção (se é ingerido em jejum, o teor de álcool no sangue é um terço mais elevado);
4 - da velocidade com que se dá absorção
5 - da pessoa (cada organismo reage de maneira diferente ao álcool).
O consumo de álcool afeta vários sistemas do corpo. Pode ocorrer irritação do trato gastrointestinal com erosão do revestimento do estômago, causando náusea e vômitos. As vitaminas não são adequadamente absorvidas, o que pode causar deficiências nutricionais pelo consumo prolongado de álcool. Doença hepática, chamada de cirrose hepática, também pode se desenvolver. O sistema cardiovascular pode ser afetado por cardiomiopatia. Pode ocorrer também disfunção sexual, causando disfunção erétil nos homens e cessação da menstruação nas mulheres. O consumo de álcool durante a gestação pode causar problemas no feto em desenvolvimento, conhecidos como síndrome alcoólica fetal.
2 - do teor alcoólico da bebida;
3 - da facilidade de absorção (se é ingerido em jejum, o teor de álcool no sangue é um terço mais elevado);
4 - da velocidade com que se dá absorção
5 - da pessoa (cada organismo reage de maneira diferente ao álcool).
Doenças Associadas ao alcoolismo
O consumo de álcool afeta vários sistemas do corpo. Pode ocorrer irritação do trato gastrointestinal com erosão do revestimento do estômago, causando náusea e vômitos. As vitaminas não são adequadamente absorvidas, o que pode causar deficiências nutricionais pelo consumo prolongado de álcool. Doença hepática, chamada de cirrose hepática, também pode se desenvolver. O sistema cardiovascular pode ser afetado por cardiomiopatia. Pode ocorrer também disfunção sexual, causando disfunção erétil nos homens e cessação da menstruação nas mulheres. O consumo de álcool durante a gestação pode causar problemas no feto em desenvolvimento, conhecidos como síndrome alcoólica fetal.
Além disso, o
corpo humano necessita de energia para realizar diversas atividades
cotidianas e para o funcionamento de funções basais do organismo. As
fontes energéticas são conseguidas a partir da alimentação, onde
proteínas, lipídios e principalmente carboidratos são oxidados nas
células para fornecerem uma quantidade minima de energia.
Ao
se ingerir bebida alcoólica, também se consegue aproveitar energia a
partir de seu metabolismo no corpo, porém a quantidade excessiva
de álcool acomete uma maior acumulação de tecido adiposo não por sua
constituição calórica, mas sim pelo processo bioquímico envolvido.
Quando consumido em excesso e em curto prazo de tempo, o álcool
metabolizado no fígado é transformado em acetaldeído e posteriormente em
acetato, porém a grande quantidade de acetato a ser metabolizado acaba
por inibir a queima de lipídios do organismo, pois há a queima
preferencial de acetato, causando assim maior deposição de gordura no
corpo.
terça-feira, 4 de junho de 2013
Metabolismo Energético: Oxidações Biológicas
Metabolismo Energético:
Oxidações Biológicas
Introdução
O ATP é a principal fonte de energia em todas as células. O organismo pode produzir ATP através da oxidação de carboidratos, ácidos graxos livres (FFAs), aminoácidos (AAs) e corpos cetônicos. As oxidações biológicas correspondem a um conjunto de reações bioquímicas, em nível celular, que fornecem às células a energia necessária à realização do trabalho celular.
O metabolismo energético pode ser dividido em três estágios principais: hidrólise das macromoléculas (proteínas, polissacarídeos, lipídios) até as unidades constituintes (aminoácidos, monossacarídeos, ácidos graxos e glicerol); conversão das unidades constituintes em compostos oxidáveis (principalmente Acetil-CoA); oxidação do Acetil-CoA formando CO2 e H2O e captura da energia quando a síntese de ATP é acoplada à Cadeia de Transporte de Elétrons.
A regulação metabólica é feita pela modulação de enzimas regulatórias de processos metabólicos chaves, de tal modo que se possa ativar ou inibir reações bioquímicas específicas para cada situação resultando em respostas biológicas adequadas. Existem dois tipos principais de regulação enzimática uma intracelular, comandada pela presença de moduladores alostéricos enzimáticos positivos ou negativos, e uma sistêmica deflagrada pelos hormônios.
Os hormônios são importantes moduladores da atividade enzimática, pois sua ação na célula pode resultar na ativação de proteínas quinases ou fosfatases, as quais atuam sobre as enzimas, de tal modo que promovem a regulação covalente das mesmas por meio da fosforilação ou desfosforilação de um ou mais resíduos de tirosina, treonina ou serina.
Os principais hormônios que influenciam diretamente o metabolismo energético incluem a insulina, o glucagon, as catecolaminas, o cortisol, o hormônio do crescimento, somatostatina, além de várias outras substâncias hormonais ou não-hormonais que podem agir tanto no nível periférico quanto central. Os objetivos desta revisão consistem em apresentar uma visão geral sobre o metabolismo energético.
Visão Geral do Metabolismo Energético: Síntese De ATP
A ATP é gerado pela oxidação de carboidratos, ácidos graxos livres (FFAs) e aminoácidos (AAs). O carboidrato primário (substrato) utilizado pelas células é a glicose, um monossacarídeo de seis carbonos (hexose). Quatro fases principais estão envolvidas na oxidação da glicose: transporte e retenção da glicose no ambiente intracelular; glicólise; ciclo do ácido tricarboxílico (Ciclo de Krebs); fosforilação oxidativa.
Na primeira fase, a glicose é transportada através da membrana por facilitadores do transporte de glicose bidirecional uma vez que é uma molécula hidrofílica. As duas famílias de transportadores de glicose são os co-transportadores de sódio-glicose (SGLTs) e os transportadores GLUT de difusão facilitada. Os SGLTs estão localizados na membrana apical dos epitélios intestinal e tubular proximal renal e são responsáveis pelo transporte transepitelial de glicose.
O ATP é a principal fonte de energia em todas as células. O organismo pode produzir ATP através da oxidação de carboidratos, ácidos graxos livres (FFAs), aminoácidos (AAs) e corpos cetônicos. As oxidações biológicas correspondem a um conjunto de reações bioquímicas, em nível celular, que fornecem às células a energia necessária à realização do trabalho celular.
O metabolismo energético pode ser dividido em três estágios principais: hidrólise das macromoléculas (proteínas, polissacarídeos, lipídios) até as unidades constituintes (aminoácidos, monossacarídeos, ácidos graxos e glicerol); conversão das unidades constituintes em compostos oxidáveis (principalmente Acetil-CoA); oxidação do Acetil-CoA formando CO2 e H2O e captura da energia quando a síntese de ATP é acoplada à Cadeia de Transporte de Elétrons.
A regulação metabólica é feita pela modulação de enzimas regulatórias de processos metabólicos chaves, de tal modo que se possa ativar ou inibir reações bioquímicas específicas para cada situação resultando em respostas biológicas adequadas. Existem dois tipos principais de regulação enzimática uma intracelular, comandada pela presença de moduladores alostéricos enzimáticos positivos ou negativos, e uma sistêmica deflagrada pelos hormônios.
Os hormônios são importantes moduladores da atividade enzimática, pois sua ação na célula pode resultar na ativação de proteínas quinases ou fosfatases, as quais atuam sobre as enzimas, de tal modo que promovem a regulação covalente das mesmas por meio da fosforilação ou desfosforilação de um ou mais resíduos de tirosina, treonina ou serina.
Os principais hormônios que influenciam diretamente o metabolismo energético incluem a insulina, o glucagon, as catecolaminas, o cortisol, o hormônio do crescimento, somatostatina, além de várias outras substâncias hormonais ou não-hormonais que podem agir tanto no nível periférico quanto central. Os objetivos desta revisão consistem em apresentar uma visão geral sobre o metabolismo energético.
Visão Geral do Metabolismo Energético: Síntese De ATP
A ATP é gerado pela oxidação de carboidratos, ácidos graxos livres (FFAs) e aminoácidos (AAs). O carboidrato primário (substrato) utilizado pelas células é a glicose, um monossacarídeo de seis carbonos (hexose). Quatro fases principais estão envolvidas na oxidação da glicose: transporte e retenção da glicose no ambiente intracelular; glicólise; ciclo do ácido tricarboxílico (Ciclo de Krebs); fosforilação oxidativa.
Na primeira fase, a glicose é transportada através da membrana por facilitadores do transporte de glicose bidirecional uma vez que é uma molécula hidrofílica. As duas famílias de transportadores de glicose são os co-transportadores de sódio-glicose (SGLTs) e os transportadores GLUT de difusão facilitada. Os SGLTs estão localizados na membrana apical dos epitélios intestinal e tubular proximal renal e são responsáveis pelo transporte transepitelial de glicose.
Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado
http://www.portaleducacao.com.br/biologia/artigos/33615/metabolismo-energetico-oxidacoes-biologicas#ixzz2VHvELVbn
quarta-feira, 29 de maio de 2013
Carboidratos
Você, provavelmente, já ouviu falar em "carboidratos" e "carboidratos complexos". Os carboidratos fornecem o combustível básico para seu corpo. Seu corpo precisa dos carboidratos como um motor de carro precisa da gasolina. O carboidrato mais simples é a glicose. A glicose, também chamada de "açúcar do sangue" e "dextrose", fluem na corrente sangüínea para estar disponível a cada célula de seu corpo. Suas células absorvem glicose e a convertem na energia utilizada pela célula. Especificamente, um conjunto de reações químicas na glicose cria ATP (adenosina tri-fosfato), e uma ligação de fosfato nas energias de ATP cria a maioria da maquinaria em uma célula humana. Se você beber uma solução de água e glicose, esta passa diretamente do sistema digestivo para a corrente sangüínea.O carboidrato possui este nome porque a glicose é formada de carbono e água. A fórmula química da glicose é:
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A glicose, a frutose e a galactose são monossacarídeos e são os únicos carboidratos que podem ser absorvidos pela corrente sangüínea através da parte interna do intestino. A lactose, a sacarose e a maltose são dissacarídeos (eles contêm dois monossacarídeos) e são facilmente convertidos em suas bases monossacarídeas pelas enzimas no trato digestivo. Monossacarídeos e dissacarídeos são chamados de carboidratos simples. Eles também são açúcares, têm sabor doce, são digeridos e entram na corrente sangüínea de forma muito rápida. Ao olhar o rótulo de "informações nutricionais" de uma embalagem de alimentos e vir "açúcares" abaixo da parte que fala de "Carboidratos", é desses açúcares simples que o rótulo está falando.
Também existem carboidratos complexos, normalmente conhecidos como "amidos". Um carboidrato complexo é composto de cadeias de moléculas de glicose. Amidos são a maneira que as plantas usam para armazenar energia - elas produzem glicose e formam cadeias com estas moléculas para formá-los. A maioria dos grãos (trigo, milho, aveia, arroz) e alimentos como batatas e bananas são ricos em carboidratos complexos. Seu sistema digestivo quebra um carboidrato complexo em moléculas de glicose para que esta glicose possa entrar na sua corrente sangüínea. No entanto, leva muito mais tempo para quebrar o amido. Se você beber uma lata de refrigerante cheia de açúcar, a glicose entrará na corrente sangüínea em uma taxa de 30 calorias por minuto. Um carboidrato complexo integral é digerido muito mais vagarosamente, o que faz com que a glicose entre na corrente sangüínea a uma taxa de apenas duas calorias por minuto.
Você pode ter ouvido falar que comer carboidratos complexos faz bem, mas que o açúcar não. Você pode até mesmo ter sentido isso no seu próprio corpo. A seguinte citação do Guia para a Nutrição das Crianças de Yale explica porque:
- Se
os carboidratos complexos integrais são quebrados em monossacarídeos
nos intestinos, antes de serem absorvidos pela corrente sangüínea,
porque eles são melhores do que o açúcar refinado ou outros di- ou
mono-sacarídeos? Isso tem muito a ver com o processo de digestão e
absorção. Os açúcares simples requerem pouca digestão, e quando uma
criança come um alimento doce (como uma barra de chocolate recheado ou
uma lata de refrigerante) o nível de glicose do sangue se eleva
rapidamente. Em resposta, o pâncreas produz uma grande quantidade de
insulina para evitar que os níveis de glicose no sangue se elevem muito.
Esta grande resposta de insulina, por sua vez, tende a fazer o nível de
açúcar do sangue cair depois de 3 a 5 horas depois da barra de
chocolate ou da lata de refrigerante ser consumida. Esta tendência de
queda do nível de glicose no sangue pode, então, levar ao surgimento da
adrenalina, que por sua vez pode causar nervosismo ou irritabilidade. O
mesmo "efeito montanha russa" de níveis de glicose e hormônios não
ocorre depois de comer carboidratos complexos integrais ou após ter uma
refeição balanceada, porque os processos de digestão e absorção são
muito lentos.
Outra coisa interessante sobre esta citação é a menção da insulina. Acontece que a insulina é muito importante para o modo que o corpo usa a glicose que a alimentação fornece. As funções da insulina são:
- possibilitar que a glicose seja transportada pelas membranas das células
- converter a glicose em glicogênio para ser armazenado no fígado e músculos
- ajudar o excesso de glicose a ser convertido em gordura
- evitar a quebra de proteína para não faltar energia
- A
insulina é uma proteína simples na qual duas cadeias de polipeptídeos
de aminoácidos são reunidos por ligações de bissulfeto. A insulina ajuda
a transformar a glicose nas células para que elas possam oxidar a
glicose e produzir energia para o corpo. No tecido adiposo (gordura), a
insulina facilita o armazenamento da glicose e sua conversão em ácidos
graxos. A insulina também permite a decomposição química dos ácidos
graxos. No músculo, ela permite que os aminoácidos saibam quando devem
produzir proteínas. No fígado, ela ajuda a converter a glicose em
glicogênio (o armazenamento de carboidrato em animais) e reduz a
gliconeogênese (a formação de glicose a partir de fontes não
carboidratos). A ação da insulina é antagonizada pelo glucagon (outro
hormônio pancreático) e pela adrenalina.
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